Depois da retirada de um rim, é perfeitamente possível viver. O rim remanescente fica maior (hipertrofiado) e filtra mais o sangue, acumulando em parte a função do rim ausente.
Estudos mostram que a função renal total retorna para aproximadamente 70% em 10 dias e cerca de 70 a 80% no acompanhamento a longo prazo.
Vale ressaltar que doar um rim não está associado ao maior risco de mortalidade, nem a desfechos psicossociais adversos em doadores.
De maneira geral, a pessoa que doa seu rim precisa manter hábitos saudáveis, evitando sobrepeso, diabetes e pressão alta.
O que o doador precisa fazer?
Também é recomendado evitar o uso de medicações que podem reduzir a função dos rins, como os anti-inflamatórios.
O acompanhamento com o nefrologista anualmente também é indispensável, tanto para exames de sangue e urina, quanto para o exame clínico, com a medida da pressão arterial.
As mulheres que engravidam precisam observar atentamente a pressão, devido ao risco de pré-eclâmpsia.