Sentir um misto de tristeza e orgulho quando os filhos saem de casa é algo natural. Mas, para algumas pessoas, vê-los “voar” e deixar o “ninho” vazio pode ser um processo extremamente doloroso.
A saída dos filhos pode coincidir com outros acontecimentos que exigem adaptação, como aposentadoria ou menopausa, o que pode agravar os sintomas depressivos.
Veja algumas dicas para lidar melhor com essa fase, que pode ser complicada para pais e cuidadores.
É extremamente importante que os sentimentos sejam vividos e elaborados, a fim de se atingir novos conceitos de vida. A negação pode levar a quadros sintomáticos.
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Ter a consciência e a sensação de “missão cumprida”, no lugar do sentimento de “perda”, ou seja, focar no resultado (criação de filhos independentes) ajuda a abrir os horizontes.
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Estabelecer metas, com propósitos e objetivos de vida, para além da função parental, dará base e norteará um novo rumo e uma nova perspectiva (saudável) para a família, incluindo os filhos.
Aproveite o momento para pensar mais em si próprio, resgatar e realizar os sonhos que não puderam ser concretizados até o momento, como uma viagem.
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Praticar o hobby preferido, resgatar ou intensificar a vida social, participar de campanhas de ação voluntária ou até desenvolver novas habilidades podem ajudar.
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Não se esqueça que a saída dos filhos de casa não anula o papel de “pai/mãe/tutor”, este só alcançou um novo patamar, com outros valores e formas de se estruturar.
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E o mais importante: lembre-se que um ninho construído com amor e harmonia sempre recebe de volta seus queridos quando estes querem retornar!
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