A maioria do plástico produzido no mundo é usada em embalagens de alimentos e bebidas. Durante o uso, no entanto, ele se desgasta e se quebra em pequenos fragmentos chamados microplásticos.
Descubra, a seguir, possíveis males que os microplásticos podem causar, como os alimentos são contaminados por eles e formas de reduzir a exposição.
Garrafas de água, recipientes para viagem, latas de alimentos e embalagens de armazenamento são exemplos comuns de itens que contêm microplásticos.
Alguns componentes do plástico comuns: bisfenol A (BPA), dioxina; ftalatos; polietileno e polipropileno (estes os mais presentes nos alimentos e no meio ambiente).
Desreguladores de hormônios: a exposição ao BPA desempenha um papel na infertilidade de homens e mulheres, reduzindo a quantidade de hormônios disponíveis à saúde reprodutiva.
Pesquisas demonstram que a exposição a longo prazo aos desreguladores endócrinos do plástico aumenta o risco de desenvolver diabetes tipo 2 e doenças cardíacas.
A longa exposição a microplásticos no intestino pode alterar a microbiota intestinal, podendo afetar o sistema imunológico.
Uma pessoa nos EUA, por exemplo, pode ingerir cerca de 90 mil partículas de microplásticos por ano se consumir regularmente água em vasilhames à base de plástico.
Dicas para diminuir o problema: limite o consumo de alimentos processados, como refrigerantes e enlatados. E opte por embalagens ecológicas.