Inseminação x fertilização in vitro

Tanto a inseminação intrauterina quanto a fertilização in vitro são tratamentos para casais com infertilidade, mas as semelhanças praticamente acabam por aí.

O tratamento pode ser agrupado por técnicas de reprodução assistida em dois tipos: baixa e alta complexidade, definidas pelo local onde se dá a fertilização.

Quando a fertilização é feita dentro do próprio organismo da mulher, chama-se de inseminação intrauterina, e é um tratamento de baixa complexidade.

A primeira etapa em ambos os tratamentos é a mesma: induzir a ovulação. Nesta etapa são usados hormônios, que podem ser orais ou injetáveis.

Para os tratamentos de baixa complexidade, espera-se que, no máximo, três ou quatro folículos (bolsas de líquido onde se desenvolvem os óvulos) cresçam.

Na inseminação intrauterina é usado um hormônio para fazer com que os folículos se rompam, liberando os óvulos.

O parceiro vai até o laboratório para colher o sêmen, que será processado para seleção dos melhores espermatozoides. Eles, então, serão inseminados diretamente no útero da mulher.

Já na fertilização in vitro o processo é diferente. Após a ovulação ser induzida, a coleta é feita com ajuda de um ultrassom transvaginal. Depois, os óvulos são fecundados no laboratório.

Saiba mais

Seja qual for o tratamento realizado, a espera pelo resultado é sempre um motivo de ansiedade para o casal.

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Textos: Dr. Jairo Bouer e Giulia Poltronieri

Edição e montagem: Jéssica Tangerino, Alexandre Cardoso, Priscila Ferraz 

Fonte: Dr. Fernando Prado (especialista em Reprodução Humana/Neo Vita)